DOCUMENTO PÚBLICO
MPs baianos se unem contra assédio eleitoral de trabalhador 15501v
Documento foi em razão do crescente número de casos que chega ao conhecimento das instituições 5c2i72
Por Da Redação

O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) e o Ministério Público do Trabalho emitiram um documento público em razão do crescente número de casos que vem chegando ao conhecimento das duas instituições nos últimos dias. A nota é assinada pela procuradora-geral de Justiça da Bahia Norma Cavalcanti e pela procuradora Rita Mantovaneli, coordenadora Regional de Promoção da Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho do MPT na Bahia.
A escalada de denúncias de empregadores e de gestores públicos que estariam supostamente pressionando empregados a votar em determinados candidatos tem chamado a atenção dos dois ramos do Ministério Público. No MPT, já são 28 casos neste ano e três termos de ajuste de conduta firmados com empregadores infratores.
O órgão destaca que todas as denúncias estão sendo apuradas e mesmo após a votação do segundo turno a responsabilidade dos empregadores será alvo da atuação, inclusive com possibilidade de cobrança de indenização à sociedade por danos morais coletivos.
A nota conjunta chama a atenção para o fato de que ameaças a empregados para que votem ou deixem de votar em qualquer candidato, bem como para que participem de manifestações político-partidárias, podem configurar assédio eleitoral e abuso do poder econômico pelo empregador. Essa prática pode gerar responsabilização nas esferas trabalhista e eleitoral.
O documento destaca que prometer vantagens em troca de voto, ameaçar ou coagir para influenciar o voto são crimes eleitorais, previstos nos artigos 299 e 301 do Código Eleitoral. O assédio eleitoral pode ser denunciado aos órgãos pelos sites prt5.mpt.mp.br e atendimento.mpba.mp.br.
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