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FALTA GRAVE

Corrupção e associação criminosa: policial penal é afastado na Bahia

Policial penal cobrava taxas a detentos da Casa do Albergado para viabilizar pernoite fora da unidade

Por Redação

31/03/2025 - 6:42 h
Policial penal operava esquema de propina dentro da Casa do Albergado e Egresso (CAE) na capital
Policial penal operava esquema de propina dentro da Casa do Albergado e Egresso (CAE) na capital -

O policial penal Francisco Carlos da Cunha foi alvo na manhã desta segunda-feira, 31, da segunda fase da ‘Operação Falta Grave’, que cumpriu mandado de busca e apreensão em seu endereço residencial, em Salvador.

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O policial foi denunciado pelo Ministério Público da Bahia (MPBA), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), por crimes de corrupção iva e associação criminosa ao operar esquema de cobrança de propina dentro da Casa do Albergado e Egresso (CAE) na capital. A 1ª Vara Criminal Especializada da Comarca de Salvador recebeu a denúncia e determinou, no último dia 27, o afastamento do agente da função pública.

As evidências contra o denunciado foram obtidas a partir da análise dos materiais apreendidos durante a primeira fase da ‘Falta Grave’, deflagrada em setembro de 2024.

As investigações apontam que o policial penal, junto com Nilmar Marcelo Pereira do Vale, Marcos Aurélio Freire da Silva, Valmir Santos Paixão e José Jorge Santos Farias, denunciados durante a primeira fase, vinha há anos cobrando valores dos internos da CAE para viabilizar o pernoite ou fins de semana fora da unidade penal.

Mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa do suspeito, em Salvador
Mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa do suspeito, em Salvador | Foto: Hildazio Santana / Nucom-Seap

Segundo as investigações do Gaeco, com informações do Serviço de Inteligência da Seap, o policial penal recebia vantagens que variavam entre R$ 20 e R$ 70 o dia, podendo aumentar em caso de fins de semana, feriados ou dias seguidos. Foi apurado que os servidores burlavam os registros de presença dos internos, por meio de s retroativas dos detentos no livro de presenças em relação ao período em que, na verdade, eles estavam fora da unidade.

A investigação apurou que a prática criminosa estava radicada na Unidade, uma vez que os presos do regime fechado e semiaberto em Salvador tinham total conhecimento do esquema e, ao progredirem de regime, procuravam os agentes penais corruptos para se beneficiar.

A operação conjunta realizada pela Secretaria de istração Penitenciária e Ressocialização (Seap) através do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (GEOP) de forma integrada com o Ministério Público da Bahia (MPBA), por meio do Gaeco e do Grupo de Atuação Especial de Execução Penal (Gaep) e com o apoio da Polícia Militar, por meio do Batalhão de Policiamento de Prevenção a Furtos e Roubos de Veículos (BPFRV).

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Tags:

casa do albergado e egresso francisco carlos cunha Operação Falta Grave policial penal propina Salvador

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